Mindfulness: você sabe que não precisa mudar suas crenças para meditar e colher seus benefícios?!

Costuma-se associar meditação a uma prática religiosa, especialmente àquelas de origem oriental. A imagem de um monge com as pernas cruzadas ou de um Buda estão no imaginário das pessoas. Isto porque quase todas as religiões do mundo usam a meditação de alguma forma, especialmente em orações mais aprofundadas. A Bíblia cita o termo “meditar” no livro dos Salmos 20 vezes. O Buda Sidarta simboliza a meditação. Conta-se que ele conseguiu a iluminação espiritual ao meditar sob uma árvore

Sem problema algum que pessoas busquem seu bem-estar e sua evolução, meditando apoiadas nas suas crenças. Por outro lado, na história da humanidade, sabemos que temos casos que as crenças podem separar pessoas e que a meditação crente e simbólica afasta quem precisa dos seus benefícios, mas não querem mudar seus valores e crenças.

No entanto, Mindfulness é uma prática que foi desenvolvida com o apoio na ciência. Tanto que foi um médico o primeiro a usar a atenção plena para redução de males como estresse e ansiedade. O americano John Kabat-Zinn, praticante na vida pessoal, introduziu práticas meditativas em tratamentos de pacientes que relatavam sofrer com dores crônicas e estresse por causa de alguma doença, sem sucessos com a medicina convencional.

Assim, no hospital universitário de Massachusetts nos Estados Unidos, investigando cientificamente cada caso, foram estudados exaustivamente os efeitos de um programa que dura oito semanas, custeado por planos de saúde, inclusive. A eficácia da prática meditativa como meio de alcançar mais qualidade de vida tem sido comprovada por esses estudos e relatos desses pacientes.

Mas a Atenção Plena não ficou restrita à área da saúde, ela é considerada ferramenta para trabalhar questões como foco, concentração e consciência corporal. É usada no dia a dia tanto por pessoas que procuram mais equilíbrio quanto por empresas com objetivo de melhorar produtividade e as relações interpessoais dos seus funcionários.

Gigantes como Google, Instagram, Samsung e Facebook são algumas das empresas que a utilizam.

Na Google, por exemplo, antes de começar uma reunião os participantes primeiro meditam para depois conversarem. Chade-Meng Tan, responsável pela Mindfulness na empresa, tem na descrição oficial do trabalho que sua função é “iluminar mentes, corações abertos e criar a paz mundial”. A Google garante que além de tornar os funcionários mais felizes, eles se engajam para produzir mais.

E faz sentido: já que a Atenção Plena propõe que a pessoa seja mais focada no aqui e agora, compreenda seus pensamentos sem julgá-los. Ou seja, a proposta Mindfulness é que o praticante esteja mais completo, inteiro, focado e mais relaxado diante dos desafios.

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